terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Zoeira de motor (Borbulhas de amor)

Zoeira de motor (Ford)
Borbulhas de amor (Fagner)

Tenho um Ford Ka, que é feinho e
Apertado pra danar, tenho um Ford Ka
Bem melhor se não tivera. Esse
Ford ka, não consegue nem esconder
A minha avó, pobre Ford Ka, o porta mala é um porta luva

Eu quero uma Mercedes, para ir
Domingo com a família passear
Fazer zoeira de motor perto de um ka
Cantar o pneu de carro
Fazer isso sim, Mercedes para andar
E pagar pau por essas ruas
Fazer careta
Quando ver um ka na rua,
Tirar sarro da feiúra, fazer isso sim

Anda Ford ka, que esta merda é munida
De injeção, porque carburador
Não cabia na largura
Esse Ford Ka , não consegue esconder
A minha avó
Porque o Ford Ka o porta mala é um porta luva
Eu quero uma Mercedes, para ir
Domingo com a família passear
Fazer zoeira de motor perto de um ka
Cantar o pneu de carro
Fazer isso sim, Mercedes para andar
E pagar pau por essas ruas
Fazer careta
Quando ver um ka na rua, Tirar sarro da feiúra, fazer isso sim

Toda noite, todo dia, até o fim, dar na cara, o seu preço
E dizer para todos tudo de ti.

Autor: Indisponível

Não, não fede mais (No woman no cry)

No matagar (Apertado Viu)
No woman no cry (Gilberto Gil)

Foi no matagar
Foi no matagar

Si bem me lembro
Estava sentado ali
Na cama sentindo muita dor

Ré reclamando de cólica
E disfarçado cheguei
No corredor

Saí correno,
Pra moita de capim
Foi lá atrás

Nas condições
O gado pensou assim
Aqui, comer nunca mais

Não, não fede mais
Não, não fede mais
Autor: Indisponível

Narizinho (Sozinho)

Narizinho (Tucano teimoso)
Sozinho (Caetano Veloso)

Às vezes no espelho de noite
Eu fico observando o nariz
Será que eu pareço um tucano
Falaram, que eu ando respirando por dois
Por que o meu nariz é redondo?
Por que ele é comprido assim?
Tão rindo é do meu narizinho

Não sou, nem quero ser narigudo
Nariz comprido nunca cai bem
Atrapalha dá uns beijos e quando, viramos
Se abaixa todo mundo que tem

Por que "cê" me aborrece e some?
E se eu me irritar com algúem?
Se eu pego esse malvado ele apanha

Se o nariz enrosca é claro que ele machuca
Passa um tempo inflama
E fica meio metro pra fora

Ou você se esconde ou
Então você escuta

Como está o nariz agora?

Era Uma Vez


Era uma vez...

Era uma vez...
Um continente no meio do nada
Com sabor de alguns quilates
E cheio de gente pelada

Era uma vez...
A inocência contra a falsidade
Uma mostrando pra outra
Quem era rica de verdade

Pra gente ser um país
Tem que cultivar nas nossas propriedades
Explorar essa é a verdade
Pra gente ser feliz
Tem que se tirar a alheia fantasia,
Ou seja, a liberdade

Uma história de horror
Com corrupção e folia
Isso só pode ser
Pura nossa hipocrisia
Eduardo Alves Machado

Prédios de Naya (Águas de Março)

Prédios de Naya

É cal, é pedra
É um prédio caindo
É o resto de um todo
É um povo sozinho
É um caco de vidro
Uma vida sem sol
De repente a morte
Desabando do céu
Tudo agora é o tempo
Reconstruir nossas vidas
Vamos lá, lutando
Pra podermos botar
Sérgio Naya na cadeia
Pegar a indenização
Mesmo não pagando
Todas vidas perdidas
É o vento ventando
E dentro da areia
Tem concha, tem camarão
Mas não tem baleia
É a chuva chovendo
É conversa, é besteira
Desse tal palhaço

.......

São os prédios de Naya
Destruindo o verão
É promessa de vida e indenização
Eduardo Alves Machado
Rita de Cássia Milani

Melô do Baterista [2]

"penso que penso
mas eu não penso..."

Maurício Baia

Melô do Baterista

"nada me faz pensar
nada me faz pensar e...
nada me faz pensar
nada me faz pensar..."

Mamonas Assassinas